Manejo de pasto por altura: Porque fazer?
As gramíneas tropicais possuem uma característica marcante que é a sazonalidade de produção (SANTOS et al., 2009), no qual nos meses em que luz e chuva são abundantes o grau de rebrota e de crescimento da planta se tornam maiores comparado a período de baixa incidência solar e menor teor de chuvas. Por esse motivo, torna-se importante aproveitar a planta no seu melhor estágio de crescimento, no qual a sua quantidade e qualidade de nutrientes estarão em perfeito equilíbrio, confira a imagem abaixo (Figura 1).
Figura 1 - Fases de crescimento da planta Fonte (Adaptado de Lúcio Cavalcanti - MilkPoint)
Os autores Casagrande et. al (2010) encontraram uma relação positiva entre oferta de massa de forragem e altura da planta, sendo assim, uma maneira de nortear o manejo de pastos, pode ser via altura da planta (régua de manejo de pastos), no qual se conhece a relação entre altura e disponibilidade de matéria seca e de nutrientes para cada espécie forrageira. Por exemplo, para a Brachiaria brizantha cultivar Marandu deve-se respeitar a altura de entrada para os animais de 35 centímetros e de saída 20 centímetros (COSTA e QUEIROZ, 2013).
O objetivo de utilizar essa ferramenta é aproveitar o máximo da espécie cultivada e também gerar o tempo de descanso necessário para que a planta possa se restabelecer, evitando a sobra de pastos ou pastos rapados. Em casos em que o manejo não respeite a altura de saída, é possível que a planta perca o vigor de rebrota e utilize seus nutrientes de reserva (raiz), entrando em estágio de degradação.
Adotar esse manejo de forma adequada possibilita trabalhar com diferentes taxas de lotação, ajustando a carga animal de acordo com a disponibilidade de pasto e com o objetivo do sistema de produção.Em resumo, essa técnica tem se mostrado eficiente para o manejo de máximo desempenho, além de ser prática e de fácil entendimento.
Para saber mais sobre a altura das diferentes cultivares, entre em contato com um de nossos consultores e receba um informativo impresso sobre como manejar pastos por altura.
CASAGRANDE, D.R.; RUGGIERI, A.C.; JANUSCKIEWICZ, E.R. et al. Características morfogênicas e estruturais do capim-marandu manejado sob pastejo intermitente com diferentes ofertas de forragem. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.10, p.2108-2115, 2010.
COSTA, J. A. A. da e QUEIROZ, H. P. de. Régua de manejo de pastagens. Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2013. (Embrapa Gado de Corte - Comunicado Técnico 125)
SANTOS, M.E.R.; FONSECA, D.M.; EUCLIDES, V.P.B. et al. Produção de bovinos em pastagens de capim-braquiária diferidas. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 38, n. 4, p. 635-642, 2009.
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